Diversas pessoas confundem essas duas teorias. Em apenas seis palavras vou distinguir o que significa cada uma. Em seguida explicarei com mais detalhes. Vamos lá:
01) Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão) > Verifica se ocorre persuasão na mensagem.
02) Abordagem Empírica de Campo (ou dos efeitos limitados) > Analisa se houve influência na mensagem.
Fácil, né?!
Ambas surgiram nos Estados Unidos, em 1940. No entanto, a primeira teoria, que é Abordagem Empírico-Experimental, estuda a mensagem persuasiva entre emissor, mensagem e receptor. Ou seja, para identificar se houve ou não persuasão na mensagem é muito simples: se a informação atingir e tiver reações no público interessado ou não por determinado assunto, significa que a mensagem teve o êxito esperado. Quanto mais o indivíduo acompanhar o fato, mais ele se sentirá interessado em informar-se a respeito. O que acontece na verdade não é a mudança de ponto de vista, mas o reforço de opiniões pré-existentes.
Já a segunda teoria, Abordagem Empírica de Campo, é bem diferente. Pois ela não se preocupa com a manipulação (da teoria hipodérmica) e nem com a persuasão (da teoria empírico-experimental), mas com a influência. Ela investiga como acontece e como são realizados os processos de comunicação de massa na sociedade. Então, não é só o conteúdo que pode influenciar, mas a ferramenta utilizada para fazer a mensagem. Isso quer dizer que não é só a mídia que influência e persuade, mas qualquer outra força social como igreja, família, político e líder de opinião pode reforçar valores. Daí vem o nome efeitos limitados.
Veja a diferença dos modelos dessas teorias:
A.E.EX : E (estímulo) + (processos psicológicos) = R (resposta)
A.E.C : Emissão + Recepção = Efeitos Limitados
Larissa Araújo.®
4 comentários:
Digamos que eu entendí quase tudo.
Já é muito , certo?(rsrsrsrs)
Um abração e obrigado por passar pelo meu blog
Esses americanos são bons nisso, tenho um amigo que estuda behaviorismo, ele me disse que os yankees conhecem técnicas de manipulação e condicionamento que a gente nem sonha, esses gringos são demoníacos mesmo...
Interessante!
Passearei mais pelo seu espaço.
Um beijo,
doce de lira
quanto ao Sujeito da pós-modernidade, implica em saber =
juízo (no moldelo de crítica Kantiana)
Subjetivo pessoal ou
Conceitual universal ?
abs,
Gustavo
ps: na Pós-Modernidade não existe mais emissor-receptor da mensagem. Mas afinal, esse é um texto da Modernidade.
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