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16 de julho de 2009

Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão) x Abordagem Empírica de Campo (ou dos efeitos limitados)

Diversas pessoas confundem essas duas teorias. Em apenas seis palavras vou distinguir o que significa cada uma. Em seguida explicarei com mais detalhes. Vamos lá:

01) Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão) > Verifica se ocorre persuasão na mensagem.

02) Abordagem Empírica de Campo (ou dos efeitos limitados) > Analisa se houve influência na mensagem.

Fácil, né?!

Ambas surgiram nos Estados Unidos, em 1940. No entanto, a primeira teoria, que é Abordagem Empírico-Experimental, estuda a mensagem persuasiva entre emissor, mensagem e receptor. Ou seja, para identificar se houve ou não persuasão na mensagem é muito simples: se a informação atingir e tiver reações no público interessado ou não por determinado assunto, significa que a mensagem teve o êxito esperado. Quanto mais o indivíduo acompanhar o fato, mais ele se sentirá interessado em informar-se a respeito. O que acontece na verdade não é a mudança de ponto de vista, mas o reforço de opiniões pré-existentes.
Já a segunda teoria, Abordagem Empírica de Campo, é bem diferente. Pois ela não se preocupa com a manipulação (da teoria hipodérmica) e nem com a persuasão (da teoria empírico-experimental), mas com a influência. Ela investiga como acontece e como são realizados os processos de comunicação de massa na sociedade. Então, não é só o conteúdo que pode influenciar, mas a ferramenta utilizada para fazer a mensagem. Isso quer dizer que não é só a mídia que influência e persuade, mas qualquer outra força social como igreja, família, político e líder de opinião pode reforçar valores. Daí vem o nome efeitos limitados.


Veja a diferença dos modelos dessas teorias:


A.E.EX : E (estímulo) + (processos psicológicos) = R (resposta)

A.E.C : Emissão + Recepção = Efeitos Limitados



Larissa Araújo.®

4 comentários:

Paulo Tamburro disse...

Digamos que eu entendí quase tudo.

Já é muito , certo?(rsrsrsrs)

Um abração e obrigado por passar pelo meu blog

Cappacete disse...

Esses americanos são bons nisso, tenho um amigo que estuda behaviorismo, ele me disse que os yankees conhecem técnicas de manipulação e condicionamento que a gente nem sonha, esses gringos são demoníacos mesmo...

Renata de Aragão Lopes disse...

Interessante!
Passearei mais pelo seu espaço.
Um beijo,
doce de lira

Gustavo disse...

quanto ao Sujeito da pós-modernidade, implica em saber =
juízo (no moldelo de crítica Kantiana)
Subjetivo pessoal ou
Conceitual universal ?

abs,

Gustavo

ps: na Pós-Modernidade não existe mais emissor-receptor da mensagem. Mas afinal, esse é um texto da Modernidade.