Seguidores

13 de setembro de 2009

Parte X

O que é comunicação para Bateson?

Para o antropólogo Gregory Bateson, a comunicação deve fugir do paradigma linear e desenvolver o modelo circular retroativo, do qual a opinião do receptor é de extrema importância tanto quanto a do emissor.

23 de agosto de 2009

Política e comunicação: relação de amor e ódio


Política e comunicação sempre estiveram entrelaçadas. O filósofo Aristóteles usava a explicação de que “o homem é, por natureza, um animal político”. Isto é, devido sua capacidade de argumentação, aprendizagem, entendimento e comunicação o homem desempenha o papel político através do uso da palavra, ou ato de comunicar. Se naquela época os filósofos já sabiam da importância da comunicação, especialmente na política, foi no século XX que essa relação entre comunicação e política tornou-se marcante. Os veículos de comunicação se modernizaram e a política precisou adaptar com essa transformação.
Atualmente, percebemos que as instituições políticas, quase sempre, pautam a mídia. Entretanto, os campos políticos são alvos de críticas pela própria esfera midiática. Isso porque dentro dos critérios de noticiabilidade a notícia é tudo aquilo que surpreende, que choca, o lado negativo tem muito mais chances de se tornar acontecimento (Rodrigues, 1990). Então, os impressos ou emissoras de tevê passam a usar inúmeros artifícios como grampear telefones, gravar cenas clandestinas, especular a privacidade alheia, tudo isso para obter informações.
As instituições gostam dos escândalos políticos, pois além de dar audiência, estimula a crítica social sobre o exercício do poder e ainda impulsiona a mobilização social através de manifestações, circulação de mensagens de protesto e tantos outros atos públicos (THOMPSON, 2002). Entretanto, autores como Wilson Gomes (1995) alerta que o excesso de denúncias, especulações e boatos transmitidos pela imprensa pode causar descrença e desestimular o público em assuntos políticos.


Larissa Araújo.®

16 de julho de 2009

Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão) x Abordagem Empírica de Campo (ou dos efeitos limitados)

Diversas pessoas confundem essas duas teorias. Em apenas seis palavras vou distinguir o que significa cada uma. Em seguida explicarei com mais detalhes. Vamos lá:

01) Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão) > Verifica se ocorre persuasão na mensagem.

02) Abordagem Empírica de Campo (ou dos efeitos limitados) > Analisa se houve influência na mensagem.

Fácil, né?!

Ambas surgiram nos Estados Unidos, em 1940. No entanto, a primeira teoria, que é Abordagem Empírico-Experimental, estuda a mensagem persuasiva entre emissor, mensagem e receptor. Ou seja, para identificar se houve ou não persuasão na mensagem é muito simples: se a informação atingir e tiver reações no público interessado ou não por determinado assunto, significa que a mensagem teve o êxito esperado. Quanto mais o indivíduo acompanhar o fato, mais ele se sentirá interessado em informar-se a respeito. O que acontece na verdade não é a mudança de ponto de vista, mas o reforço de opiniões pré-existentes.
Já a segunda teoria, Abordagem Empírica de Campo, é bem diferente. Pois ela não se preocupa com a manipulação (da teoria hipodérmica) e nem com a persuasão (da teoria empírico-experimental), mas com a influência. Ela investiga como acontece e como são realizados os processos de comunicação de massa na sociedade. Então, não é só o conteúdo que pode influenciar, mas a ferramenta utilizada para fazer a mensagem. Isso quer dizer que não é só a mídia que influência e persuade, mas qualquer outra força social como igreja, família, político e líder de opinião pode reforçar valores. Daí vem o nome efeitos limitados.


Veja a diferença dos modelos dessas teorias:


A.E.EX : E (estímulo) + (processos psicológicos) = R (resposta)

A.E.C : Emissão + Recepção = Efeitos Limitados



Larissa Araújo.®

10 de julho de 2009

Saiba mais sobre Karl Marx

Esse filósofo do vídeo chama-se Paulo Ghiraldelli Jr. Gosto muito da forma como ele explica a filosofia dos principais pensadores.

Escola de Frankfurt

Conheçam os principais pensadores da Escola de Frankfurt.

6 de julho de 2009

Quais são os tipos de políticos?


Imagem: Rui Ricardo

Faltam 15 meses para os brasileiros escolherem quais serão os novos políticos a assumirem os cargos de deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente da república. Os debates ansiosos sobre as eleições de 2010 adotam um exercício muito comum nessa temporada de politicagem: o da futurologia.
Jantares, almoços e encontros às escondidas sinalizam acordos que serão selados ou desfeitos. Pior: essas reuniões podem significar uma conspiração – onde alguém estará traindo o outro. Comentários que demonstram apoio a determinado candidato deixam várias pessoas em alerta, apostando numa suposta traição.
Os videntes de plantão (que nesse caso são os jornalistas) enxergam apenas 2010 e fazem dos jornais um verdadeiro palco teatral, onde os atores mais competentes são premiados com sua própria visibilidade midiática. Os espaços dos veículos de comunicação como o jornal, a tevê e o rádio se transformam numa espécie de vitrine. É como se a variedade de políticos fosse pendurada em cabides e os eleitores seriam os clientes que escolheriam o produto.
Na verdade nos acostumamos com esse espetáculo. Nós somos a plateia que aplaude ou vaia. O teórico Roger-Gérard Schwartzenberg faz uma análise interessante em seu livro “O Estado Espetáculo”. Ele classifica os políticos em quatro tipos: o “Herói”, “igual a todo mundo”, “líder charmoso” e o “Nosso pai”.
Para o autor o “Herói”, "é o homem excepcional, fadado ao triunfo, e depois à apoteose. O homem das façanhas, do entusiasmo e da glória. Em suma: o ídolo proposto ao culto dos mortais" (1978:11). Às vezes, o político se envolve tanto nesse papel que até esquece quem realmente é, devido à frequência de estar atuando sempre num personagem.
Existe também o tipo “igual a todo mundo”, aquele que se parece com o público, cujo povo identifica imediatamente. Ele é "o campeão da normalidade, super-representativo e nenhuma das coisas corriqueiras lhe permanece alheia” (1978:43).
Outro tipo classificado pelo autor é o do “líder charmoso”. Um homem que "cultiva a superioridade e a distância", mas também consegue se aproximar do povo devido sua simpatia e beleza.
E, por último, o "Nosso pai", aquele que podemos recorrer quando estamos tristes ou angustiados. Schwartzenberg acredita que existem dois tipos de "paizão": "aquele da autoridade paternal-heróica – a do chefe revolucionário ou do fundador da independência nacional, a quem se dá o nome de “pai da revolução”, ou “pai da pátria”, mas que se aproxima do herói – e a autoridade paternal de rotina – a do
sábio, “cheio de vivência e razão”, do “pai tranqüilo”, e próximo do homem ordinário"
(1978:84-86).


O tema política já é inspiração para fazer minha monografia e quem sabe até um mestrado!!!


Larissa Araújo.®

5 de junho de 2009

Parte IX


A Teoria Crítica apresenta uma subteoria denominada Indústria Cultural. Discorra sobre as principais características desta subteoria.


Em meados dos anos 40, o termo Indústria Cultural foi criada por Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer(1895-1973) . As principais características desta subteoria podem ser classificadas da seguinte maneira:
1.A transformação dos bens culturais em meras mercadorias;
2.Filmes, revistas, programas televisivos demonstram uma mesma racionalidade técnica;
3.Cada veículo de comunicação produz seus bens culturais de forma padronizada e uniforme.
Para os pensadores, a Indústria Cultural fornece a sociedade moderna sempre produtos semelhantes que devem satisfazer as inúmeras demandas. Ela estabelece a queda da cultura e da arte. Os bens culturais perdem, então, sua originalidade e passam a se configurarem em diversão, entretenimento ou uma espécie de simulacro do riso, do qual os consumidores atomizados são controlados. Isso acontece porque a Indústria Cultural proporciona aos indivíduos uma abstração e relaxamento do estresse diário.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área.


Larissa Araújo.®

Parte VIII



O que foi o Colégio Invisível?


As idéias que geraram o surgimento do Colégio Invisível foram de estudiosos das mais diversas áreas e disciplinas. Por isso, não era possível formar um corpo específico de estudo naquele lugar. Pesquisadores americanos das áreas de antropologia, matemática, psicanálise, psiquiatria, lingüística resolveram investir em outros horizontes, procurando refletir sobre a comunicação a partir de lógicas da comunicação interpessoal. Eles formulavam conceitos de comunicação fora do paradigma linear.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área


Larissa Araújo.®

4 de junho de 2009

Parte VII


Em que contexto histórico surgiu a Escola de Frankfurt?

Os movimentos revoltosos dos operários e a implantação do nazismo fizeram o surgimento do contexto histórico da Escola de Frankfurt. No período da República de Weimar, instaurada na Alemanha logo após a Primeira Guerra Mundial, criou-se diversos grupos de pesquisa social. Dentre eles, está o Institut für Sozialforschung (futura Escola de Frankfurt). Os primeiros estudos desse instituto eram abertamente marxistas e voltadas para a história de movimentos operários. Mas, em 1930, o filósofo Marx Horkheimer assume a direção do Instituto. Através de um marxismo não-ortodoxo, os pesquisadores atacam a economia e os dois partidos operários alemães (comunista e social-democrata). Com a tomada do poder por Hitler, em 1933, o Instituto é fechado. Todos os membros judeus foram destituídos das terras alemãs, devido ao nazismo. Os pesquisadores tiveram que se exilar na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. O instituto voltou a funcionar e a partir de 1938 Horkheimer e Theodor Adorno trabalham nos prédios cedidos pela Universidade de Columbia. O Instituto se reorganiza em 1950, depois da Segunda Guerra Mundial. Adorno e Horkheimer voltam à Alemanha, no entanto, esses dois intelectuais seguem linhas de pensamentos bem diferentes.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área


Larissa Araújo.®

Uma peça como você gosta (As you like it)


"O mundo é um palco,
No qual homens e mulheres são apenas atores.
Fazem sua entrada, sua saída
E a cada homem, em seu tempo, cabem papéis."

(SHAKESPEARE, William)

3 de junho de 2009

Parte VI


Foto: Paul Felix Lazarsfeld


O que diz a teoria do Líder de Opinião (Two step Flow)?


Nos anos 40 e 50, Lazarsfeld, Bernad Berolson e Hazel Gaudets publicaram The People's Choice. Trata-se do estudo pioneiro que analisa a influência da mídia sobre a decisão de seiscentos eleitores em Erie County, estado de Ohio. Naquela época o conceito que predominava era o da agulha hipodérmica, ou seja, muitas pessoas acreditavam que os meios de comunicação de massa estimulavam diretamente a decisão da escolha de voto dos eleitores. No entanto, os pesquisadores notaram que as pessoas pareciam muito mais influenciadas nas decisões políticas pelo contato face a face do que diretamente pela mídia. A partir dessa análise, feita por Lazarfel e seu colegas, foi possível descobrir o papel fundamental do líder de opinião. Os estudiosos identificaram duas etapas, do qual os líderes de opinião têm grande importância. Ou seja, de um lado existem pessoas bem informadas, que estão o tempo todo expostas a mídia ou por dentro dos assuntos diários. E de outro, existem pessoas não expostas à mídia e dependem dos mais informados para se manterem atualizadas. Resumindo: mesmo que o conteúdo da mídia não chegue à massa, os formadores ou líderes de opinião se dispõem em levar as notícias ao público. Eles ganham o voto de confiança das pessoas, pois as idéias dos líderes são mais populares (Bandwagon effect ou efeito do movimento).


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área


Larissa Araújo.®

O príncipe



"Os homens em geral julgam antes com os olhos do que com as mãos, pois todos têm a oportunidade de ver, mas raramente de apalpar. Todo mundo vê muito aparentas por fora, mas poucos percebem o que há por dentro; e esses poucos não se atrevem a contrariar a opinião de muitos... O vulgo só julga aquilo que vê"...

(Nicolau Maquiavel, Le prince, XVIII, reed., Sehers, 1972, p.145.)

2 de junho de 2009

Parte V


Qual a principal metodologia extraída do modelo de pesquisa americana de comunicação?


Em 1948, o cientista político Harold D. Lasswell determinou o modelo teórico da comunicação. Esse esquema influenciou a corrente de estudos da sociologia funcionalista da mídia. A célebre pergunta formulada por Lasswell ‘quem diz o quê, por que canal e com que efeito?’ não deixa nem um rastro de ambigüidade. A prática dessa pesquisa seria a análise dos efeitos e análise do conteúdo. E a principal técnica desse estudo é a formulação de dados quantitativos, descrição objetiva e metódica sobre os receptores.


Por que a pesquisa americana é chamada de pesquisa administrativa e a pesquisa européia é denominada informalmente de pesquisa crítica?


As diferenças entre a Teoria Crítica (Européia), representada por Theodor W. Adorno e Marx Horkheimer, e a Teoria Americana (Administrativa), desenvolvida por Harold D. Lasswell e Paul Lazarfeld, estão apenas no direcionamento da crítica. Os americanos estudavam somente para obterem números, dados e estatísticas. Entretanto, a Teoria Crítica estabeleceu que os estudos não deveriam ser só de constatações quantitativas, mas, sim, a causa de mudanças ou resoluções de problemas. Adorno, um dos principais teóricos da Escola de Frankfurt, atacou e criticou impiedosamente a mídia e os meios de comunicação. Ele queria acabar com a 'cultura de massa' veiculada no cinema, no rádio, na imprensa, etc.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área


Larissa Araújo.®

1 de junho de 2009

Parte IV


Qual o modelo teórico da Teoria Hipodérmica?

O modelo teórico inventado por Lasswell, para designar o efeito direto sobre os indivíduos atomizados, é o E - R (Estímulo-Resposta).


O que é Communication Research?

Mass Communication Research ou Estudos das comunicações de massa, desencadeados desde a década de 1930, nos Estados Unidos, influenciaram diversos autores a discutirem essa pesquisa tanto nas escolas americanas, quanto nas escolas européias. Um dos primeiros estudos dessa corrente é encontrado no livro de Harold D. Lasswell (1902-1978) Propaganda Techniques in the World War. Lasswell relata em seu livro as marcas de tortura e os ensinamentos que a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) deixou sobre a sociedade. Para o cientista político, as máquinas de comunicar se transformaram em ferramentas indispensáveis para formar opiniões. Ele também acreditava que a propaganda seria o único meio de promover a adesão das massas e a democracia. Lasswell supõe que a mídia aja segundo o modelo da agulha hipodérmica, ou seja, o estímulo-resposta recaí diretamente sobre os indivíduos atomizados.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área.


Larissa Araújo.®

31 de maio de 2009

Sou fã do Mcluhan!!!!!!!!


Durante esse período de ‘sumiço’ estive lendo “Os meios de comunicação como extensões do homem (understanding media)”, obra clássica do teórico Herbert Marshall Mcluhan (1911-1980). Ele foi professor de literatura inglesa do Canadá e de diversas universidades dos Estados Unidos. Era especialista em poesia metafísica inglesa, por isso utiliza palavras metafóricas tão geniais. Atualmente, Mcluhan é um dos teóricos contemporâneos cujas ideias têm provocado grande polêmica intelectual. Suas expressões mais conhecidas são: O meio é a mensagem e Aldeia Global.

Falarei rapidamente sobre essas expressões. Prestem atenção:

O modelo teórico “O meio é a mensagem” não está preocupado com a eficácia técnica da comunicação, mas com os efeitos desse processo na sensibilidade individual e coletiva. Para o autor, a mensagem não é somente um conteúdo, mas uma “massagem psíquica” do qual o conjunto de resultados práticos dos meios de comunicação se manifesta sobre sensações humanas. Mcluhan acredita que, devido à era eletrônica, o ambiente é criado sempre de uma maneira nova. “O “conteúdo” deste novo ambiente é o velho mecanizado da era industrial. O novo ambiente reprocessa o velho tão rapidamente quanto a TV está reprocessando o cinema” (Mcluhan, p.11, 1964). Ele finaliza dizendo: “o conteúdo da TV é o cinema” (idem). Tudo que antes era imperceptível ganha uma nova visão através das máquinas. Então, a natureza (ambiente antigo) passa a ser vista como valores estéticos e como uma forma de arte (ambiente novo). Concluindo: a máquina cria um novo ambiente inspirada num velho ambiente.
Os meios de comunicação estabelecem ações recíprocas de um meio a outro. Fazendo com que o mundo fique eletronicamente interligado, transformando-se em uma “Aldeia Global”. Esse termo também conhecido, significa que o progresso tecnológico consegue reduzir todo o planeta igual a uma aldeia.
Outra coisa que não posso deixar de citar é sobre a “temperatura informacional”. Ou seja, Mcluhan classifica os meios de comunicação em dois: os meios quentes (hot media) e os meios frios (cool media).

Meios quentes (hot media) = Estendem os nossos sentidos (visão, audição) e apresentam informações bem definidas. Então, a imprensa e a fotografia é um meio visual, que contêm muita informação, não exigindo um grande esforço por parte do receptor. Quanto “mais quente, mais informação”. Ex.: livro, jornal, rádio.

Meios frios (cool media) = A quantidades de informações são menores que os meios quentes, por isso exige do receptor maior participação e envolvimento nas mensagens. Isto é, a televisão é um meio frio, diferente do rádio. Pois é possível trabalhar ouvindo rádio, mas não se pode fazer o mesmo quando se vê televisão. Ex.: histórias em quadrinhos, telefone e televisão, que proporcionam informações mal definidas.


Larissa Araújo.®

Parte IIII


Estou de volta, caros, blogueiros. Estive sumida, devido a falta de tempo, mas, durante esse período, eu li coisas novas. Tenho muitas novidades para serem repassadas. Abaixo têm algumas questões já respondidas. Aproveitem! Vocês vão perceber que os exercícios são complexos, mas de fácil compreensão.


A Teoria Hipodérmica tem inspiração na Teoria da ação, elaborada pela Psicologia Behaviorista. Aponte as semelhanças e influências desta corrente no pensamento da Bullet Theory.


A teoria da agulha Hipodérmica (Bullet Theory) surgiu no campo da psicologia behaviorista. Ou seja, a idéia behaviorista era que toda a resposta correspondia a um estímulo. E, por isso, que no campo de estudo da teoria hipodérmica surgiu o esquema E – R (Estímulo-Resposta). Esse modelo foi criado para uma melhor compreensão sobre a reação das pessoas com as informações recebidas. Isto é, ao enviar um estímulo – como uma propaganda - os meios de comunicação de massa se encarregam de buscar as respostas desejadas pelos receptores.


Os estudos sobre as massas vão influenciar que correntes de estudos da comunicação?


O estudo das massas vai influenciar a Teoria da agulha Hipodérmica. Essa corrente de pesquisa está diretamente relacionada com a reação das pessoas sobre as mensagens recebidas. Esses teóricos acreditavam que os meios de comunicação de massa tinham o controle total e manipulador sobre receptores.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área.


Larissa Araújo.®

3 de janeiro de 2009

QUADRO SINÓTICO

Parte II


Foto: Gregory Barteson


A Escola de Palo Alto surge quando e onde?


A Escola de Palo Alto surgiu nos Estados Unidos, Califórnia. Também chamada de Colégio Invisível, a escola inicia seus estudos em 1942, impulsionada pelo antropólogo Gregory Barteson.


Em que sentido a Escola de Palo Alto se diferencia dos estudos comunicacionais anteriores?


Os estudiosos da Escola de Palo Alto se contrapõem com o “modelo linear e telegráfico”, desenvolvido pela teoria matemática. Eles tentam aplicar outro modelo que é o circular retroativo, do qual a voz do receptor tem grande importância tanto quanto a do emissor. O princípio da retroação e feedback do esquema circular foi criado por Norbert Wiener (1948), um dos estudiosos da teoria matemática. Bateson e seus seguidores da Escola de Palo Alto acreditavam que a comunicação deveria ser estudada a partir de um modelo próprio, das ciências humanas, e não das lógicas matemáticas.


Obs.: As respostas são corrigidas por professores dessa área.


Larissa Araújo.®